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segunda-feira, 16 de março de 2009

COLUNA DO PUDIM

Justiça penhora patrocínios da CBF

A decisão ocorreu por conta da quebra de contrato da entidade com a Coca-Cola
Fonte: Equipe Universidade do Futebol


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve as receitas dos seus três principais patrocinadores penhoradas. A medida aconteceu por decisão judicial relacionada ao rompimento do contrato da entidade com a Coca-Cola.

De acordo com o juiz Wilson Nascimento, da 41ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, até que seja pago o valor de R$ 15 milhões à empresa de bebidas, a CBF ficará sem receber os patrocínios. As empresas Nike, Ambev e Vivo terão de depositar judicialmente suas cotas.

A briga entre as duas partes começou em 2001, quando a CBF decidiu encerrar o contrato com a Coca-Cola, que rendia R$ 3 milhões anuais e tinha validade até 2002, para fechar com a Ambev, que passaria a desembolsar R$ 10 milhões por ano. No entendimento do juiz responsável pelo caso, a quebra de contrato foi unilateral.

A empresa de refrigerantes, no entanto, ainda pede uma indenização de R$ 50 milhões, alegando perdas pela falta de exposição da sua marca na camisa de treino da seleção durante a Copa do Mundo de 2002. Atualmente, a CBF recebe quase R$ 110 milhões por ano com seus três principais patrocínios.

* A notícia acima revela uma triste realidade, qual seja, a falta de profissionalismo e hombridade dos dirigentes esportivos brasileiros; o pior é que quando o péssimo exemplo parte de cima, podemos esperar o que? O esporte é um negócio, muito rentável por sinal, que movimenta grandes cifras mundo afora mesmo em tempos de crise, haja vista que apesar da tenebrosa situação econômica internacional, nenhuma competição esportiva foi suspensa, cancelada ou extinta por conta disso.

Claro que vários contratos e valores foram revistos, alguns patrocínios foram perdidos, mas o fantasma da crise não conseguiu brecar o esporte pelo mundo, o que prova que o desporto é um dos segmentos com maior capacidade de resistir às impactos de um mundo globalizado, onde um simples espirro por parte de um grande nome do cenário político pode levar mercados inteiros a bancarrota.

E ai no meio deste sensível mercado, o que me faz a CBF? Dá uma demonstração que o “futebol” brasileiro não é confiável, sim, porque se ela que deveria atuar como mediadora de conflitos que por ventura viessem a acontecer entre grandes empresas e seus afiliados, ao contrário revela uma face amadora e até certo ponto cretina, porque o problema maior nesta questão não se restringe ao não pagamento da multa rescisória estipulada, o que por si só já é um absurdo, mas a falta de fidelidade.

Uma empresa quando se propõe a patrocinar uma instituição, especialmente do tamanho da CBF que representa o futebol mais vitorioso da historia deste esporte, implica não só na disponibilização de uma significante importância, como também na elaboração de um projeto de marketing que via de regra tem a pretensão de se desenvolver ao longo da vigência do contrato. Enfim, às vezes alguns produtos têm o seu lançamento adiado esperando por parte do fabricante/patrocinador um melhor momento para tal ação, afinal as empresas trabalham com um planejamento escorado no tempo estimado para a parceria.

Sendo assim, se o patrocinado rompe o contrato de forma antecipada, sem justa causa legal, mesmo que ele pague a multa avençada, já estaria manchada a imagem da instituição, pois leva todas as corporações com perfil de patrocinadoras existentes no mercado a pensar o seguinte, será que vale a pena investir no Brasil? Será que o contrato vai chegar ao final? Imagine vocês na pele de um diretor de marketing de uma empresa que depois de bolar toda uma estratégia publicitária ver o seu trabalho jogado no vaso sanitário e ouvir o barulhinho da descarga acionado pelo patrocinado. Agora eu pergunto, qual será o tamanho do prejuízo para a imagem da instituição que quebra o contrato se ela não se digna a sequer pagar a referida multa?

É preciso destacar que vários clubes de futebol já agiram conforme a sua entidade organizadora e sofreram ou ainda sofrem com os problemas decorrentes destas atitudes desrespeitosas; o meu Vascão por exemplo é réu em 02 (duas) ações judiciais onde a Penalty e a Umbro respectivamente cobram indenizações em razão da rescisão do contrato de fornecimento de material esportivo; e como se não bastasse, em breve deve figurar também como ré em mais uma demanda, desta vez tendo como autora a Reebok que alega descumprimento de clausula contratual na medida em que o time da colina apresentou à imprensa o novo uniforme elaborado pela Champs quando ainda vigorava o pacto com o fornecedor anterior.

Mas nesta linha acho que o prejuízo do Flamengo ainda foi maior, já que não tenho duvidas de que o acerto de Ronaldo Nazário com o Corinthians em detrimento ao time da Gávea foi uma ordem da Nike, que direcionou o craque para o seu verdadeiro parceiro, como ato de vingança contra o Rubro-negro que tentou em 2008 trocar o fornecedor de material esportivo pela Olympikus, só voltando atrás por força de uma decisão judicial. Ou seja, perdeu um excelente elemento de marketing que poderia ser muito útil na sua tentativa de recuperação financeira, sem contar que tal atitude assustou o até novo fornecedor que esfriou seu ímpeto de patrocinar um clube que do nada, rompe o contrato e coloca no lugar da marca do parceiro um símbolo de interrogação (????????).

Por isso que vibro quando vejo um contrato desta natureza chegar ao final sem turbulências e fico mais contente ainda quando este contrato é renovado, sinal que a parceria foi boa para ambos, mas no fundo torço muito para que os novos dirigentes assumam os postos gestores do nosso esporte com outra postura, com mais comprometimento, bons costumes, senco de legalidade e rspieto, bem como profissionalismo.

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