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quarta-feira, 11 de março de 2009

COLUNA DO PUDIM

Domingo dia 08 de março o mundo comemorou, ou pelo menos deveria, o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, mas no tocante ao esporte, infelizmente não temos muito o que comemorar, especialmente por conta de situações como esta que me foi trazida por Helena Altman, uma de minhas colegas listeiras do CEV - Centro Esportivo Virtual e que estou postando para tornar publico uma relevante informação que não foi divulgada pela midia de massa.
Desabafo no Dia da Mulher
Por NORBERTO AMARAL*

"Enquanto a Fifa comemora o crescimento da participação feminina nofutebol, e abre os olhos para o mercado que representa mais de 50% dapopulação do planeta, o Brasil continua marchando na contra-mão dahistória.
Em 2008, a diretoria do Corinthians, o clube mais popular do sudeste doPaís, no meio do trauma gerado pela queda da equipe masculina à Série B doBrasileiro, anunciou com toda a pompa a criação de uma das mais fortesequipes de futebol feminino do país.
Trouxeram o ex-treinador das Seleções do Brasil e Venezuela, AdemarJúnior, e craques da nova e da velha guarda da modalidade, como aexperiente capitã Juliana Cabral, a artilheira Nildinha, a estrelaCristiane, e a bela musa Renatinha, dentre tantas outras boas jogadoras.
Chegaram a promover a visita da melhor jogadora do mundo, Marta, ao ParqueSão Jorge, com diversas promessas de uma possível contratação.
O ano passou, a equipe se firmou dentre as quatro grandes do estado comapenas três meses de trabalho, e erros administrativos impediram um avançomaior no cenário nacional.
O Timão certamente estaria dentre os finalistas da Copa do Brasil, se osdiretores que agora descartaram as guerreiras do alvi-negro, tivessemobedecido o regulamento e utilizado apenas as atletas registradas pelo Bidda CBF nas datas previstas pelo regulamento.
Quando todos esperavam por um Corinthians mais forte em 2009, a agorabadalada diretoria que trouxe Ronaldo e levou o Timão de volta à Série Ado Brasileirão, enrolou as craques do feminino por três meses, e no iníciode março simplesmente colocou no olho da rua algumas das maiores jogadorasque o Brasil conheceu.
Como desculpa, usaram um acordo ridículo com a inexpressiva equipe de SãoCaetano, que sequer participou de competições oficiais em 2008, queutilizará a gloriosa camisa do Timão sem custos para a diretoria.
Dessa maneira, as meninas do elenco de 2008 ficaram três meses semsalários, esperando pelo retorno aos treinos prometido pelos diretores, eao retornarem ao clube foram informadas que estavam desempregadas, assimcomo a comissão técnica.
Foram usadas para entreter a torcida num dos piores momentos da históriado Corinthians, e simplesmente descartadas quando já não eram maisnecessárias.
Esse tratamento humilhante dispensado à mulher infelizmente está setornando comum no futebol brasileiro.
Há algumas semanas, um dirigente do Fluminense, ao enaltecer o técnicoRenê Simões, não pensou duas vezes antes de ofender à todas as atletas daSeleção Feminina Vice-Campeã e Olímpica e Mundial, às quais qualificoucomo portadoras de dois neurônios.
O que revolta ainda mais a quem se preocupa com os direitos e valorizaçãoda mulher, é que os salários de todo o elenco feminino do Corinthians,somado aos vencimentos da Comissão Técnica, não chegam a 50% do salário deuma única estrela do futebol masculino do Timão, e nem isto os dirigentesdo Parque São Jorge querem destinar às meninas!
Outro aspecto nebuloso deste fato, é que um grupo de diretores doCorinthians associado a uma conhecida universidade paulista, aparece portrás desta verdadeira tramóia, proporcionando para seus parceiros umaforma barata de associar o nome da entidade ao Corinthians, sem que sequerse preocupem com a qualidade das atletas e da comissão técnica.
Um dia, as mulheres brasileiras seguirão o exemplo das desportistasamericanas, e sairão às ruas para boicotar os produtos dos patrocinadoresdas equipes masculinas que exploram e denigrem o trabalho feminino.
Com quedas nas vendas, essas empresas talvez se preocupem em ensinar aosdirigentes do futebol masculino do Brasil que respeito e igualdade àmulher não são apenas uma concessão eventual daqueles que vivem nouniverso masculino, mas uma necessidade básica e um direito fundamentalnum mundo moderno e altamente competitivo.
Se o ato cometido pelos dirigentes do Corinthians tivesse ocorrido nosEstados Unidos, o clube estaria neste momento perdendo seus principaispatrocinadores, e certamente envolvido em dezenas de ações judiciais dereparação.
Mas aqui no nosso Brasil, nada acontece.
E as nossas guerreiras continuam sua triste sina pelo direito básico desobreviver dignamente da prática do futebol.
E como desabafou a nossa grande Capitã Juliana: "Até quando? E para quê?"
Além da mais profunda indignação contra toda a forma de discriminação, sóresta torcer para que as filhas e sobrinhas dos atuais dirigentescorintianos encontrem em seus caminhos homens melhor preparados e maisjustos em seus ambientes de trabalho do que aqueles que conhecem noambiente familiar".
*Norberto Amaral é jornalista

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