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quinta-feira, 5 de março de 2009

COLUNA DO PUDIM



O mestre Cantarino, destaque da reportagem acima é um expoente da Educação Física Brasileira, um profissional que conseguiu ao longo de sua extensa e brilhante carreira se utilizar do esporte como uma grande ferramenta social, explorando totalmente a notória e sabida versatilidade esportiva, não só como elemento de competição mas também como objeto lúdico. Traduzindo, sua metodologia se utilizava de critérios de formação do aluno enquanto atleta bem como de métodos que exploravam o esporte e seus conceitos como elemento cognitivo.

E é justamente esta a missão da Educação Física, principalmente em âmbito escolar, proporcionar a iniciação e promover formação esportiva, bem como estimular a pratica de atividades físicas com o propósito de ensinar e estimular o desenvolvimento e a adaptação social. Pois foi pensando nisso que o CONFEF Conselho Federal de Educação Física elegeu 2009 como o ANO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

Estou escrevendo sobre isso para alertar os leitores, especialmente os pais, para a importância desta disciplina na grade curricular das escolas do ensino fundamental, pois muitas pessoas focam os olhares para vários outros itens existentes em detrimento ao setor da Educação Física; meio que atribuindo a ela uma importância menor.

Ou seja, interessa muito mais aos pais a qualidade do laboratório de pesquisas, a tecnologia disponível nos ambientes Áudios-visuais, a quantidade de máquinas disponíveis no laboratório de informática, a metodologia didática dos professores das demais disciplinas, do que o desenvolvimento das atividades físicas praticadas, a metodologia do educar físico responsável, a qualidade dos equipamentos esportivos, deixando transparecer que qualquer coisa que for oferecido neste aspecto serve, renegando uma questão tão relevante a um segundo plano.

Pois através da uma boa aplicação da Educação Física que os grandes valores esportivos afloram e é justamente ali naquele ambiente que se inicia a sua formação atlética, que pode ser determinante para o sucesso enquanto desportista ou não. Mas se a criança não manifestar potencial técnico suficiente para projetar um futuro atlético, ainda assim ele poderá adquirir uma bagagem de aprendizagem que lhe será muito útil na sua vida profissional seja lá qual for a carreira escolhida bem como sua vida pessoal.

A educação física fazia parte da lei brasileira de diretrizes e bases do ensino desde de sua criação, mas como faltava a palavra “obrigatório” no artigo pertinente, várias escolas do ensino publico e privado retiraram sumariamente este conteúdo da grade, demonstrando que muitas das vezes o descaso ora criticado parte de educadores que deveriam lutar justamente pelo contrário, mas felizmente uma alteração no dispositivo legal em questão consertou este erro e a Educação Física se tornou elemento agora sim obrigatório do conjunto de disciplinas educacionais.

Porém, com a imposição da Filosofia e da Sociologia no quadro pedagógico das Escolas, mais uma vez a Educação Física foi eleita o Bode expiatório da questão, pois alguns diretores, segundo denuncia feita pelo site PORTAL DA EDUCAÇÃO, para incluir os novos conteúdos citados acima, tiveram a brilhante idéia de encaixá-los exatamente no lugar da Educação Física, dá para acreditar? Quando o certo seria é aumentar o volume de aulas deste conteúdo sem prejuízo obviamente da inclusão das disciplinas citadas acima.

Ademais, nos dias de hoje, marcados pela violência e insegurança, cada vez mais as crianças estão sendo criadas trancafiadas em suas casas e apartamentos, privadas daquela vivência formada nas ruas e com isso presas a computadores e vídeo games, o que por sua vez leva a um sedentarismo extremamente prejudicial a saúde física e mental. Enfim para muitas crianças e adolescentes a única forma de praticar um atividade corporal se dá exclusivamente nas aulas de Educação Física, portanto se elas forem diminuídas ou extintas, como será o amanhã? Responda quem puder, diria a cantora Simone.

Sendo assim, vamos ficar ligados nisso.

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