O confronto de hoje entre Brasil X Itália, ou de ontem para quem está lendo esta coluna com atraso, trouxe a tona uma discussão que há muito tempo não ouvia e olha que eu discuto futebol quase todos os dias, ou seja, qual o jogo mais importante do planeta entre seleções? Bem a minha geração cresceu ouvindo e sendo alimentada que este título, pelo menos das décadas de 1940 em diante, sempre foi de Brasil X Argentina, mas os defensores dessa nova teoria trazem argumentos e fundamentações até que bem interessantes, senão vejamos.
Os que apontam a Itália como o nosso grande “inimigo” futebolístico se escoram não só na frieza dos números, que realmente demonstram um equilíbrio muito grande, mas também na maneira de se jogar futebol, pois ambas representam duas escolas extremamente distintas e igualmente difundidas mundo afora, já que enquanto o brasileiro é desprovido de qualquer disciplina tática, resolvendo seus jogos por meio da genialidade de 01 ou mais jogadores; a Itália certamente das seleções de ponta é a mais aplicada taticamente, pois obedece militarmente o seu tradicional conceito de marcação, onde todos participam, até os jogadores de frente que normalmente se posicionam de forma a dificultar a saída de bola do adversário, forçando assim o chutão, já no meio campo eles nunca abriram mão de pelo menos dois homens de marcação, às vezes três, mas pelo menos um tem que saber sair pro jogo, porém o primeiro requisito sempre foi o combate, finalmente é na zaga onde encontramos a principal virtude dos italianos, já que ao contrário do que pensam muitos treinadores, brasileiros especialmente, eles não jogam com 03 Zagueiros e sim com 02 Zagueiros e um libero.
O que seria o libero? Um jogador com mais visão tática e com melhor noção de posicionamento que os zagueiros de oficio, melhor leitura do jogo, menor centro de gravidade e por isso mais rápido, que pode facilmente se constituir em um elemento surpresa não só no ataque como também na defesa já que tem mais facilidade nas antecipações.
Para quem não se lembra Franco Baresi, o maior líbero que eu vi jogando e com certeza um dos melhores de todos os tempos, nas olimpíadas de Los Angeles 1984 era camisa 8 da Azzurra, fazendo as funções de um meia armador, tendo inclusive enfrentado o Brasil nas semifinais e perdendo, mas depois desta competição foi remanejado de posição e o resto da história todo mundo conhece.
Enfim, levando em consideração isto tudo e as 09 copas do mundo conquistados por estes dois países, 05 pelo Brasil e 04 pela Itália, realmente seria razoável se pensar neste jogo como o mais importante entre seleções; mas indiscutivelmente a rivalidade entre Brasil e Argentina, somada a igual qualidade do jogos de ambas, que primam pela técnica apesar de cada uma carregar tradicionalmente uma sutil diferença no seu modo de jogar, faz do encontro entre as duas grandes escolas sul-americanas o maior confronto do mundo, ou pelo menos o de maior rivalidade, eu pelo menos penso assim e vocês?
Os que apontam a Itália como o nosso grande “inimigo” futebolístico se escoram não só na frieza dos números, que realmente demonstram um equilíbrio muito grande, mas também na maneira de se jogar futebol, pois ambas representam duas escolas extremamente distintas e igualmente difundidas mundo afora, já que enquanto o brasileiro é desprovido de qualquer disciplina tática, resolvendo seus jogos por meio da genialidade de 01 ou mais jogadores; a Itália certamente das seleções de ponta é a mais aplicada taticamente, pois obedece militarmente o seu tradicional conceito de marcação, onde todos participam, até os jogadores de frente que normalmente se posicionam de forma a dificultar a saída de bola do adversário, forçando assim o chutão, já no meio campo eles nunca abriram mão de pelo menos dois homens de marcação, às vezes três, mas pelo menos um tem que saber sair pro jogo, porém o primeiro requisito sempre foi o combate, finalmente é na zaga onde encontramos a principal virtude dos italianos, já que ao contrário do que pensam muitos treinadores, brasileiros especialmente, eles não jogam com 03 Zagueiros e sim com 02 Zagueiros e um libero.
O que seria o libero? Um jogador com mais visão tática e com melhor noção de posicionamento que os zagueiros de oficio, melhor leitura do jogo, menor centro de gravidade e por isso mais rápido, que pode facilmente se constituir em um elemento surpresa não só no ataque como também na defesa já que tem mais facilidade nas antecipações.
Para quem não se lembra Franco Baresi, o maior líbero que eu vi jogando e com certeza um dos melhores de todos os tempos, nas olimpíadas de Los Angeles 1984 era camisa 8 da Azzurra, fazendo as funções de um meia armador, tendo inclusive enfrentado o Brasil nas semifinais e perdendo, mas depois desta competição foi remanejado de posição e o resto da história todo mundo conhece.
Enfim, levando em consideração isto tudo e as 09 copas do mundo conquistados por estes dois países, 05 pelo Brasil e 04 pela Itália, realmente seria razoável se pensar neste jogo como o mais importante entre seleções; mas indiscutivelmente a rivalidade entre Brasil e Argentina, somada a igual qualidade do jogos de ambas, que primam pela técnica apesar de cada uma carregar tradicionalmente uma sutil diferença no seu modo de jogar, faz do encontro entre as duas grandes escolas sul-americanas o maior confronto do mundo, ou pelo menos o de maior rivalidade, eu pelo menos penso assim e vocês?
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