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Realizamos a PELADA DOS SONHOS que é um Empreendimento inovador no segmento de Marketing de Relacionamento; que tem o proposito de promover para as empresas contratantes: Fortalecimento da Marca, Retenção e Fidelização de Clientes, Networking e Endomarketing; contando com: *PARTICIPAÇÃO DE EX-ATLETAS e IDOLOS, *REALIZAÇÃO DA PARTIDA EM ESTÁDIO COM DIMENSÕES OFICIAIS, *ARBITRAGEM FEDERADA, *FARDAMENTO PROFISSIONAL, *COBERTURA JORNALISTICA, culminando com uma REZENHA CORPORATIVA onde todos os elementos citados acima se concretizam. Então Experimentem, afinal, "... quem nunca sonhou ser um jogador de futebol" (Samuel Rosa/Nando Reis). NOVO NEGÓCIO - Criação, Abertura e Assessoria de GRÊMIOS RECREATIVOS E ASSOCIAÇÕES ATLETICAS para os funcionários de empresas da Industria e Comércio.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

COLUNA DO PUDIM


A CRISE E O PATROCÍNIO ESPORTIVO

Eu particularmente acho que essa tal crise financeira não passa de uma maquiavélica manobra politica dos dirigentes das principais economias do mundo, com intuito de frenar o crescimento de vários países emergentes, entre eles o Brasil. Porém, fabricada ou não, a crise é uma realidade e como não poderia deixar de ser, chegou também ao futebol e ao esporte em geral.

Neste caso, é impossível que os clubes mantenham uma postura de austeridade no tocante a patrocínio, pois a tática do momento é se manter no jogo. Não adianta tentar vender o peixe por um preço "justo" e que corresponda à grandeza e a história do clube, pois a eloquência emotiva e a bravata típica de alguns dirigentes não ajudará em nada em tempos de crise.

Digo isto porque várias instituições esportivas, bem como atletas de modalidades individuais, se encontram sem patrocínio no momento e o que é pior, sem expectativas positivas. Todavia talvez esta seja uma excelente oportunidade para os clubes e as confederações, por meio de seus gestores, deixarem aflorar toda a sua criatividade no que tange a captação de recursos, pois como diria o filosofo "A dificuldade é a mãe do progresso".

Fechar um contrato de patrocínio com exploração de marketing visual, oferecendo a exposição de logomarca nos uniformes vinha sendo uma tarefa fácil. Afinal, muita das vezes, impulsionados pela crescente demanda e principalmente pelo momento positivo de nossa economia, o próprio anunciante procurava ou se insinuava às instituições esportivas com o desejo de expor o seu produto, ou seja, as tratativas quase que se resumiam tão somente em negociar os valores.

Com o desaquecimento economico, certamente encontrar um patrocinador se torna uma tarefa mais difícil, entretanto ainda existem empresas que pautam suas condutas no arrojo e na inovação, com isso, não deixam de promover ações que possam se tonar um diferencial em tempos de recessão. Muitas corporações, tomadas por um pânico as vezes injustificado, se esconderão da midia em nome da crise e tomadas ainda por uma paranóica necessidade de economizar, deixarão lugar para quem quiser arregaçar as mangas e ir à luta.

Sendo assim, o pacote oferecido pelos clubes não pode se resumir ao simples oferecimento de um espaço publicitário e sim a opções de marketing que envolva a torcida e a fidelize junto ao patrocinador, de forma que não só a imagem do anunciante esteja atrelada ao evento esportivo mas que se forme uma espécie de parceria entre as partes envolvidas e interessadas.

Em 2008 o Laboratório Farmacêutico EMS estabelecido em Campinas, patrocinou o Guarani e a Ponte Preta, demonstrando assim uma total integração com as duas intituições esportivas mais importantes da Região, sendo que tal iniciativa poderia até ser considerada uma ação de Responsabilidade social e não somente um negócio. Mas o lamentável é que o departamento de marketing de ambos os clubes não foram capazes de promover sequer uma ação envolvendo o patrocinador e a torcida, como por exemplo: cada torcedor da Ponte que comparecesse ao estádio Moisés Lucarelli em jogos da macaca, posteriormente e de posso do ingresso, poderia fazer uma compra em qualquer drogaria da cidade que se juntasse à campanha, de produtos do Laboratório em questão com significativo desconto. Por sua vez o Guarani poderia fazer o mesmo já que realizou uma boa campanha na Serie C do Brasileirão e que lhe rendeu acesso à serie B em 2009.

Mas como nada disso foi feito, resultado, ambos perderam o respectivo patrocínio. Talvez a empresa até tenha alegado motivos ligados a tal crise para não renovar o contrato, entretanto duvido muito que se o retorno de midia bem como as vendas, fossem de fato eficazes, elevando assim consideravelmente as vendas, a reação seria a mesma.

Nesta mesma linha de omissão se juntaram vários grandes clubes que não souberam trabalhar o patrocínio, no sentido de fidelizar o anunciante, senão vejamos, imagine se o Flamengo fizesse uma promoção incentivando sua enorme torcida e simpatizantes a abastecer seus veículos na rede BR com descontos e demais vantagens, ou se o Galo promovesse eventos diretamente ligados ao patrocinador em 2008 que no caso foi a FIAT. Só para citar um exemplo, naquele jogo Atlético X Vasco quando foram registrados 42.000 pagantes, se o ingresso fosse onerado em mais R$ 1,00 (hum real), o excedente poderia custear um veiculo da montadora patrocinadora do time para ser sorteado entre os presentes. E se toda a fiel torcida atleticana fosse incentivada por meio de distribuição de cupons ou material equivalente a consumir com descontos os produtos do anunciante, isso na compra de veículos ou acessórios em rede autorizada, já imaginaram? aposto que a FIAT pensaria 3.578 vezes antes de declinar da renovação do contrato.

Nesta linha de omissão até o São Paulo, alardeado pela imprensa como modelo de gestão, também pecou, pois nada fez para incentivar e agradar o anunciante, a LG, muito pelo contrario, desdenhou dos valores oferecidos, pois achava que o simples fato de ter sido campeão lhe renderia melhores contratos, mas na falta de melhor proposta renovou as pressas com o antigo patrocinador e pelos mesmos valores de 2008.

Dito isto os clubes têm que se ligar, porque ainda existe algum dinheiro circulando, mas a qualidade do produto oferecido tem de melhorar e muito, para então atrair o privilegiado detentor do vil metal.














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