* Realmente é impressionante a personalidade humana, senão vejamos, eu que acompanho futebol há anos me lembro muito bem do inicio da carreira do Muricy Ramalho como treinador e sei que apesar de nunca ter sido dos mais simpáticos pelos menos se comportava de forma educada e respeitosa com os jornalistas e repórteres. Porém sua trajetória vitoriosa não só a frente do São Paulo, mas também no comando do Inter-RS e antes disso no São Caetano onde ajudou o clube do ABC Paulista a conquistar em 2004 seu único titulo estadual, criou um monstro em termos de relacionamento, que a cada rodada, o seu time perdendo ou ganhando, revela em minha opinião das duas uma, ou o cara é um sujeito muito grosso, prepotente e que de alguma forma se acha um ser superior, ou criou e assumiu um personagem ranzinza, mal-humorado e rebelde sem causa para através dele legitimar um comportamento totalmente deselegante e asqueroso. Eu até poderia dizer que os profissionais de imprensa estão sendo vitimas de um monstro que eles mesmos criaram, mas na realidade o dito cujo escolhe a dedo o repórter a qual vai destratar, pois nunca ofende aqueles que sempre acham graça de suas “patadas”, já que de bobo o Muricy de não tem nada, imagina se ele seria ríspido com um entrevistador da Rede Globo, por exemplo, sabe que um repórter de primeira linha de uma emissora tão potente que já ajudou a eleger e derrubar presidente da Republica, poderia encabeçar uma campanha no sentido de migrá-lo em pouco tempo para clubes de menor expressão onde suas más respostas passariam há ser intoleráveis. Sendo assim segue nosso “ilustre” personagem desacatando repórteres preferencialmente do sexo feminino ou profissionais de emissoras do tipo Rádio Difusora de Nossa Senhora do Bambu Verde AM 837 khtz.
* A classificação do Estudientes da Argentina para a fase de grupo da Taça Libertadores da América vai colocar em campo frente a frente dois hermanos e desafetos assumidos, Sorin pelo lado do Cruzeiro e Verón pelo time de La Plata. Para quem não se lembra o lateral cruzeirense em determinado momento de sua carreira, quando gozava de grande prestigio na seleção de seu país tomando inclusive a braçadeira de capitão do interminável Zaneti, vetou a convocação do seu arquiinimigo, deflagrando assim uma briga que ao que tudo indica vai ser eterna. E agora, ambos veteranos, porém precisando demonstrar que ainda têm lenha para queimar vão se enfrentar para provar quem é o melhor. Este jogo promete, isso se o Sorin puder jogar pois até agora ele está em BH apenas se tratando e fazendo turismo. O Verón por sua vez a gente sabe que ainda joga muito, haja vista a sua participação na ultima Copa Sul-Americana que lhe rendeu um retorno à seleção Argentina comandada nada menos por D. Diego Maradona, já o atleta cruzeirense parece que se especializou no “chinelinho”.
* Esta semana foi fundada o CONFAO - CONSELHO DE CLUBES FORMADORES DE ATLETAS OLÍMPICOS. Por mais justo e pertinente que seja a criação desta associação, pois os clubes formadores realmente têm que criar meios para sobreviver e continuar desenvolvendo este trabalho de formação, o que me admira é que como de costume, os representantes explanam o problema, mas pouco contribuem em termos de idéias e projetos que visam à solução. De cara eles querem refatiar um bolo que já tem destinação, ou seja, os recursos decorrentes da Lei Piva que corresponde a 2% da arrecadação de todos os jogos lotéricos oficiais e que por sua vez são encaminhados ao COB COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO e repassados às Confederações. Este dinheiro visa fomentar o esporte olímpico no que tange a participação do atleta enquanto representante do País, ou seja, quando de sua participação em competições defendendo a seleção brasileira; no que pese a meu ver a necessidade de uma melhor fiscalização deste dinheiro, especialmente pelo TCU TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, pois certamente existem despesas e destinações que precisam ser revistas, estes recursos vieram para acabar com um problema que assolava os atletas olímpicos, qual seja, a incerteza de poder disputar uma competição internacional por pura falta de dinheiro, atrapalhando assim o intercambio do competidor com as principais escolas de sua modalidade. Na realidade o que eu acho que os clubes formadores deveriam pleitear seria uma reforma inovadora e agressiva das leis de incentivo, tanto por parte do governo federal quanto por parte dos governos estaduais e municipais. A Lei 11.438 de 2006 é muito tímida além de complexa, inibindo assim uma participação mais efetiva da iniciativa privada, muito embora o governo também tenha compromissos obrigacionais quanto ao desenvolvimento do esporte, mas não precisaria que ele bancasse tudo sozinho, mas viabilizasse o incentivo para outros investidores e fomentadores. Por exemplo, porque o governo não imputa às Faculdades, Centros Universitários e Universidades a obrigação de desenvolver este trabalho? Com isso estaríamos dando um grande passo para copiarmos o vitorioso modelo Norte-Americano, então talvez esta devesse ser a grande bandeira da CONFAO, pois assim abriríamos vários canais de facilitação, mas sobre isso vou expor minha opinião em outra oportunidade pois isto merece uma coluna especifica para melhor tratar do assunto.
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