COLUNA DO PUDIM

RAPIDINHAS

Para quem não viu, eis as imagens de Wagner Love na favela da Rocinha, onde compareceu a um baile funk, escoltado pela “Tropa de elite” do trafico local. Ninguém da imprensa falou expressamente, mas notei não só na matéria do Fantástico, como também em algumas emissoras de rádio, que querem dar uma conotação critica ao fato do atleta ter comparecido naquela comunidade e ter presenciado homens fortemente armados, que supostamente lhe davam cobertura. Ora! exceto os morros recentemente pacificados, é sabido que em todas as favelas do Rio o trafico se faz presente e que o controle da atividade ilícita é feito a base de violência e repressão; mas não cabe a ninguém, há não ser o poder publico, combater este problema; portanto entendo que ninguém deve tentar criminalizar o atleta do Flamengo, pois isto seria uma hipocrisia altamente prejudicial à sociedade e à própria comunidade. Acho até que indiretamente, a presença dele e por conseguinte, a gravação das imagens, trouxeram um beneficio, qual seja, com mais este flagrante, talvez a segurança publica do Estado do Rio de Janeiro acelere o processo de pacificação desta comunidade que é a 2ª. Maior favela do mundo, perdendo apenas para um reduto localizado na Africa Sul e segundo os entendidos, uma espécie de Centro de Distribuição de cocaína.


Importante também fazer menção à attitude do volante Willians do Flamengo, que depois de entrar duro no excelente atacante do Vasco Philipe Coutinho, ao invés de xingá-lo ou “tirar” satisfações, pediu desculpas e lhe deu um beijo, veja as imagens.