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Realizamos a PELADA DOS SONHOS que é um Empreendimento inovador no segmento de Marketing de Relacionamento; que tem o proposito de promover para as empresas contratantes: Fortalecimento da Marca, Retenção e Fidelização de Clientes, Networking e Endomarketing; contando com: *PARTICIPAÇÃO DE EX-ATLETAS e IDOLOS, *REALIZAÇÃO DA PARTIDA EM ESTÁDIO COM DIMENSÕES OFICIAIS, *ARBITRAGEM FEDERADA, *FARDAMENTO PROFISSIONAL, *COBERTURA JORNALISTICA, culminando com uma REZENHA CORPORATIVA onde todos os elementos citados acima se concretizam. Então Experimentem, afinal, "... quem nunca sonhou ser um jogador de futebol" (Samuel Rosa/Nando Reis). NOVO NEGÓCIO - Criação, Abertura e Assessoria de GRÊMIOS RECREATIVOS E ASSOCIAÇÕES ATLETICAS para os funcionários de empresas da Industria e Comércio.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

COLUNA DO PUDIM

* VÔLEI Parte II
Depois da má noticia da extinção da equipe adulta de vôlei feminino de Osasco e que foi tema de várias discussões na semana passada, eis que surgem duas boas novas. Uma, por iniciativa e apóio da Prefeitura da cidade Paulista, um grupo de empresários se cotizou para continuar mantendo a equipe em sua atual sede, todavia resta claro que esta posição é uma ação de resgate, enfim, uma coisa emergencial, pois não acredito que os patrocinadores locais teriam fôlego para bancar o projeto por muito tempo, ou seja, de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, por isso é preciso estar buscando grandes empresas, detentoras de produtos de consumo nacional para a médio prazo se engajarem nesta campanha, pois por enquanto o que estamos vendo é assistencialismo puro e apesar de elogiável, isso não é profissional. Duas, até que enfim o Rio de Janeiro vai ter uma equipe o representando na Superliga masculina, e é a do Volta Redonda, vejam um trecho da reportagem trazida a publico no blog do jornalista SIDNEY REZENDE
"É um projeto que veio para ficar. A cidade de Volta Redonda está crescendo e o objetivo é se tornar uma referência do esporte no interior do Rio de Janeiro. Por enquanto, somos os únicos representantes do Estado do Rio de Janeiro na próxima Superliga Masculina e agora vamos iniciar um trabalho sério, na busca de recursos para disputar a competição", ressaltou o supervisor da equipe, Naderson Volpato.
Este exemplo poderia se seguido por cidades do interior mineiro com poder de captação de recursos para tal empreitada, como exemplo Juiz de fora e as cidades do Triangulo Mineiro, muito embora, Uberlândia já tenha um representante na Superliga Feminina que é o Praia Clube, acredito que o Estado tenha potencial para mais iniciativas deste tipo. A propria cidade de Betim que recentemente perdeu o time de volei masculino para o Cruzeiro, que por sua vez transferiu a sede da equipe para Itabira, terra do técnico o ex levantador Talmo, poderia se empenhar em capitanear a formação de uma nova equipe de alto rendimento, apesar de que eu entenderia muito bem se a cidade não quisesse mais se meter com tais ações, por se sentir traída, já que pegou a pior parte do processo que a formação da equipe, que por sua vez implica em uma série de dificuldades tipicas de um inicio de trabalho para depois entregar de bandeja o flé mignom para os outros, há não ser que a cidade tenha entregado por livre e espontânea vontade o projeto, com a palavra o municipio de Betim.

*LEONARDO X FLAMENGO
As declarações do ex-jogador do Flamengo e hoje executivo do Milan da Itália, o ex lateral e meio campista Leonardo são bem polêmicas, o que provoca uma ampla discussão em torno do assunto, porém sem demagogia, senão vejamos:
Em suma ele defende a tese de que o Flamengo precisa ser “vendido” já que está “quebrado”. Pois bem, prefiro acreditar que quando ele citou o termo vendido, na verdade queria dizer, ou pelo menos deveria, usar a expressão “cedido” pois a principio ninguém compraria uma instituição em condições financeiras tão precárias, além do mais por se tratar de uma sociedade civil sem fins lucrativos, a mesma não poderia simplesmente ser vendida, para isso deveria mudar a sua configuração jurídica, isso com aval dos associados e outros procedimentos legais e estatutários, entretanto se agisse assim perderia sua blindagem jurídica, pois no formato como está constituída não sofre os efeitos do instituto da falência e é graças a isso que o Flamengo e vários outros clubes esportivos no Brasil ainda não faliram, ou seja, seria uma manobra perigosa e arriscada, pois mesmo que por pouco tempo, o Clube estaria exposto de forma quase suicida. Mas voltando à hipótese da cessão de direitos e cessão gestora, talvez esta seja a idéia sugerida pelo Leonardo, que repito, no mínimo se expressou mal, ou de fato quis fazer um certo sensacionalismo para impressionar e chamar a atenção dos dirigentes e torcedores. Bem, com isso eu até possa concordar ou admitir discutir, pois este tal modelo deveria ou poderia ser aplicado à grande maioria dos clubes que têm o futebol como carro chefe, apesar de que o ideal seria mesmo a profissionalização existir sem que fosse necessário uma mexida tão radical na estrutura do clube, afinal os clubes não tem um dono e sim vários proprietários, que são os sócios, ou seja, além da torcida, do ponto de vista técnico é complicado você transferir poderes em detrimento a todos os interessados diretos. Mas na realidade o mais complicado seria achar uma empresa ou grupo interessado, que soubesse e quisesse implantar métodos de gestão profissional, respeitando tradições e costumes seculares. Outro complicador seria a questão econômica, pois a Europa se vira bem quando quer tomar qualquer atitude a titulo de investimento, expansão dos negócios e etc., pois trabalha com uma receita absurda, já que no velho continente o futebol é produto de consumo das classes A e B, ao contrário do Brasil, onde quem sustenta a paixão clubistica são as classes C e D e elas não suportariam bancar altos investimentos como ingressos caros e outros requintes; o que não impede que os clubes em seus estádios ou nos equipamentos onde mandam seus jogos, reservem um espaço vip para as classes de maior poder aquisitivo, todavia sempre serão aqueles menos afortunados que representarão a maioria dos torcedores e portanto fomentadores da paixão para com o clube. Enfim, resumindo, aqui não rola grana como lá. Mas repito, não sou contra o profissionalismo, que por sua vez não significa simplesmente contratar gente, mas sim mudança de postura ou mudança de modelo de gestão, o que ao meu ver pode perfeitamente ser conduzido sem que o clube seja “vendido” mesmo que não de direito mas de fato, porém reitero, o x da questão está em quem vai fazer isto, porque meio que vendido, para não falar totalmente, o Fluminense já está, pelo menos o Departamento de futebol, no entanto, apesar dos milhões de reais que foram injetados pela empresa de convênio médico em questão, o saldo não é positivo, porque desde que o patrocinador passou a ditar as regras no tricolor carioca, o time das laranjeiras ganhou apenas 01 Copa do Brasil, muito pouco para justificar tamanha ingerência, ele ainda não tem sua situação econômica tranqüila e nem expandiu seu patrimônio, pois não conta sequer com um centro de treinamento, tanto que está intercedendo junto ao proprietário do Vasco Barra, para que ele acelere o processo de despejo do Clube da Colina de forma que o Fluminense passe a ser o novo locatário, e ainda dizem que Eurico Miranda é quem não tinha etica. Por outro lado podemos citar alguns bons exemplos de clubes que apesar de ainda adotarem aquele velho formato de gestão, típicos das sociedades civis como as que estamos nos referindo, que resistem na manutenção de alguns cargos não remunerados e outras marcas de tipicas do amadorismos, que ainda assim conduzem muito bem suas finanças, estou falando de São Paulo F.C e Cruzeiro E.C só para citar alguns. Neste momento vocês devem estar pensando, mas eles também devem, eu sei, mas quem não deve? Esta tal crise financeira por exemplo demonstrou que o formato internacional de gestão está longe de ser perfeito, para falar a verdade nem sequer é o ideal, pois empresas que há anos vinham crescendo, pelos menos com base nos fatos divulgados, ao primeiro sinal de retração de mercado não agüentaram o tranco e saíram de pires na mão pedindo esmolas aos governos dos países desenvolvidos, eu então me pergunto onde está o resultado de décadas de prosperidade, o que fizeram os graduados e “competentes” executivos destes grupos empresariais que não conseguiram sequer prever esta crise, muito menos suportá-la com dignidade, ou seja, apesar da porca comparação as empresas de uma maneira geral se demonstraram tão mal administradas ou preparadas quanto nossos clubes de futebol, o que não quer dizer que eu esteja defendendo os cartolas brasileiros, mas o que nós não podemos é embarcar em qualquer frase de efeito dita por ai ou em teorias demagógicas, pois senão seria a mesma coisa de eu ir até a NASA para dar palpite no ônibus espacial e os caras acharem que eu tenho razão.

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