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Realizamos a PELADA DOS SONHOS que é um Empreendimento inovador no segmento de Marketing de Relacionamento; que tem o proposito de promover para as empresas contratantes: Fortalecimento da Marca, Retenção e Fidelização de Clientes, Networking e Endomarketing; contando com: *PARTICIPAÇÃO DE EX-ATLETAS e IDOLOS, *REALIZAÇÃO DA PARTIDA EM ESTÁDIO COM DIMENSÕES OFICIAIS, *ARBITRAGEM FEDERADA, *FARDAMENTO PROFISSIONAL, *COBERTURA JORNALISTICA, culminando com uma REZENHA CORPORATIVA onde todos os elementos citados acima se concretizam. Então Experimentem, afinal, "... quem nunca sonhou ser um jogador de futebol" (Samuel Rosa/Nando Reis). NOVO NEGÓCIO - Criação, Abertura e Assessoria de GRÊMIOS RECREATIVOS E ASSOCIAÇÕES ATLETICAS para os funcionários de empresas da Industria e Comércio.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

COLUNA DO PUDIM

A SAGA DO VÔLEI

Desde segunda-feira, quando a FINASA, Financeira ligada ao grupo BRADESCO, anunciou a retirada do patrocínio ao time de vôlei adulto Feminino de OSASCO-SP, que muito tem se falado a respeito das sinuosas relações entre patrocinadores, clubes, confederação e imprensa. Isso tudo para se chegar a uma conclusão acerca do real motivo do desfazimento desta bem sucedida parceria. No entanto, acho que todas as hipóteses levantas têm fundamento, senão vejamos.
1.º) Há muito tempo que a Finasa vinha reclamando dos canais GLOBOSAT pela omissão do nome do patrocinador não só nas transmissões das partidas que se davam no canal por assinatura SPORTV, bem como em todos os noticiários esportivos do grupo, que se referiam ao time Paulista, vice-campeão da ultima competição como OSASCO. Neste aspecto outras empresas também vinham manifestando sua indignação, mas de forma velada, inclusive esta ridícula postura da Globo chegou a gerar uma grande conclusão e de uma certa forma beneficiou gratuitamente quem não tinha nada a ver com a história, porque na ânsia de não citar o patrocinador, a globo se referia á equipe Cia do Terno/Mackenzie apenas como Mackenzie (nome do clube sediando em BH que em parceria com o anunciante disputou a superliga feminina 2008/2009), ai muita gente estava pensando que a equipe em questão tratava-se de um time formado pela universidade Mackenzie de São Paulo, que de quebra tinha o seu nome exposto sem merecer os créditos em questão. A Globo para tentar consertar o erro, passou a chamar a equipe mineira de Belo Horizonte, foi então que o jornal ESTADO DE MINAS entrou na briga e a Globo voltou a se referir à equipe como MACKENZIE, ou seja, deixou de falar uma bobagem e de novo passou a atribuir méritos a outra instituição sem que ela nada contribuísse para tanto ou fizesse por merecer, repito isso tudo só para não citar o nome do anunciante. Bem, a Brasil Telecom também questionou esta postura durante toda vigência da competição, pois no seu caso, a equipe apesar de totalmente custeada pela empresa de telefonia em questão, era chamada de Brusque (nome da cidade Catarinense onde a equipe estava sediada). E vários outros anunciantes também manifestaram o seu descontentamento, todavia somente após o Bradesco radicalizar e se retirar do projeto e que todos se propuseram a contestar, enfim foi preciso uma medida drástica para que o assunto fosse levado a publico.

2.º) Dizem também que a FINASA sempre discordou do formato imposto pela Confederação, que neste caso era cúmplice e refém da Rede Globo (detentora dos direitos de transmissão do evento), que por sua vez determinava a final da superliga em um único jogo, tolindo assim a exposição da marca dos anunciantes, que é um dos principais objetivos do investimento, como também tirando a oportunidade dos torcedores da cidade sede de participarem daquele momento, pois poucos poderiam se deslocar para o Rio de Janeiro onde aconteceu a grande final.

3.º) Dizem também que por conta da simpatia da CBV pelo Rexona/Ades do Rio de Janeiro, todas as decisões referentes a situações conflitantes pendiam para o lado da equipe carioca, inclusive no tocante a arbitragem.

4.º) Finalmente dizem que com a troca de diretoria no Bradesco, os novos executivos avaliaram também a possibilidade da marca FINASA se caracterizar como uma marca perdedora, pelo fato de ter sido derrotada nas ultimas edições da superliga feminina e sempre pelo mesmo adversário.

Enfim, tomara que mais uma vez vejamos a aplicação do ditado de que “há mal que vem para o bem” e que toda a metodologia gestora do voleibol e de outros esportes especializados seja revista, de forma que este problema se resolva definitivamente, pois o esporte especializado e 100% dependente do seu patrocinador, nem a trancos e barrancos ele consegue se manter em alto nível sem o aporte financeiro do anunciante. A impressa não pode misturar as coisas e transportar um vicio de comunicação egoísta para um setor que não suporta tal situação, porque no futebol os clubes podem e devem ser chamados simplesmente pelo nome da instituição, mas no esporte especializado isto é um crime. Se de tudo a Globo continuar achando que não tem a obrigação de promover a marca do anunciante, que ceda o direito de transmissão para outra emissora e a CBV no papel de interveniente prime pelos interesses de quem banca o esporte, pois se houver uma debandada de patrocinadores a confederação sofrerá os mesmos efeitos devastadores das equipes, já que não terá um campeonato para gerir.

Relevante ressaltar que este conceito deve ser aplicado a outros esportes, em especial ao Basquete, que depois de muita briga o que de certa forma ensejou a nossa não participação em 03 (três) olimpíadas consecutivas, está buscando se reerguer através da Liga Nacional de Basquete, mas apesar da pseudo evolução, o problema em debate se repete no torneio Nacional em curso, pois a mesma rede de televisão não cita o nome do anunciante, mesmo que o Clube tenha sido registrado na competição com o nome do patrocinador a frente do nome do clube, ou seja, já começaram de forma errada, mas talvez eles consigam reverter esta questão a tempo de evitar maiores problemas.

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