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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

COLUNA DO PUDIM

A mais nova moda no reino do emagrecimento é trocar os quilos eliminados na dieta por dinheiro

Dieta líquida, do abacaxi, da lua, do ovo cozido, do tipo sanguíneo...Quando se pensa que toda a criatividade já foi gasta para elaborar fórmulas mágicas de emagrecimento, eis que os Estados Unidos, a meca dos regimes bizarros, surge com mais uma novidade. A dieta da moda agora por lá tem uma lógica simples, mas pouco ortodoxa: quanto mais enxuta a silhueta, mais gorda a conta bancária. Ou seja, trocam-se quilos eliminados por dinheiro.

Dois sites prometem ajudar com recompensas financeiras os 72 milhões de gordos que lutam contra a balança nos EUA – um terço da população americana. O Healthy Wage oferece prêmios em dinheiro (em média US$ 1 mil ou R$ 1.761) a quem conseguir atingir o índice de massa corporal (IMC) 25, considerado saudável. Mas é preciso pagar taxa de US$ 300 (R$ 528,30) para participar. Entre os serviços disponíveis estão recursos como diário alimentar online e estratégias para perda de peso. O usuário deve seguir algumas regras e reportar semanalmente os resultados. Além disso, é obrigatório ter um médico particular que entre em contato com o site no começo e no fim do programa. Seguindo o mesmo princípio, Dean Karlan, professor de economia, Ian Ayres, professor de direito, e Jordan Goldberg, estudante de administração da Universidade de Yale, criaram o site StickK, que já conta com dez mil participantes. A ideia é semelhante, pois o internauta assume um compromisso que prevê “multa” se a meta for descumprida. O usuário escolhe um destinatário, que pode ser um amigo ou uma instituição de caridade, para receber o valor combinado, caso o objetivo não seja atingido.

De acordo com Karlan, a eficácia é baseada em dois princípios da economia comportamental: as pessoas nem sempre cumprem aquilo a que se propõem e incentivos concretos podem fazer com que se consiga realizar as metas. Embora essa metodologia seja capaz de alcançar resultados, ela não ajuda a mantê-los – caso de todas as dietas da moda. “É como a noiva que quer perder peso para ficar bonita no dia do casamento”, compara o médico endocrinologista Marcio Mancini, responsável pelo ambulatório de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A cartilha de emagrecimento da maior parte dos nutricionistas foca mais no estilo de vida do que nos objetivos de curto prazo. “O dinheiro serve como uma mola propulsora, mas não muda hábitos”, critica Joana D’Arc Pereira Mura, presidente do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. Ainda assim, a tese de que o dinheiro pode emagrecer encontra apoio em um estudo do “Journal of the American Medical Association”. A ideia de Kevin Volpp, professor da Universidade de Wharton (EUA), era analisar os fatores de incentivo da economia comportamental que poderiam ajudar na dieta. Ele dividiu os participantes do estudo em dois grupos com sistemas diferentes de recompensa, além de um terceiro de controle. O primeiro receberia valores definidos por um sistema de loteria, se conseguisse eliminar peso. No outro, os participantes fizeram um depósito, que perderiam se não conseguissem emagrecer. O grupo que mais eliminou quilos foi o do depósito: 6,35 quilos, em média. Os que participaram da loteria, mandaram embora 5,9 quilos, em média. A perda de peso do grupo sem recompensas financeiras foi de 1,8 quilo ao longo das 16 semanas do estudo. Mas, depois do programa de retorno financeiro, os participantes voltaram a engordar.

É o mesmo dilema que aflige boa parte dos participantes de reality shows de perda de peso, que começaram com o “The Biggest Loser”, em 2004, nos EUA. Os participantes, obesos, ficam confinados numa casa e ganha quem eliminar mais gordurinhas. No Brasil, a franquia foi comprada pelo SBT e estreou em 2005, sob o título de “O Grande Perdedor”.

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