COLUNA DO PUDIM

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* A estrutura dos aeroportos do Brasil faz parte da preocupação prioritária na preparação para a Copa do Mundo de 2014. O apontamento foi feito por Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014.
"Eu costumo dizer que temos três problemas graves: aeroporto, aeroporto e aeroporto. Teremos necessariamente de ter uma melhora nesse setor", apresentou Ricardo Teixeira, durante o evento BH Copa 2014 - Desafios e Oportunidades para Minas Gerais, promovido pela Fundação Dom Cabral em parceria com o governo de Minas, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O discurso de Teixeira foi corroborado pelo vice-governador de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastasia, que apresentou o plano para a reforma do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana da capital mineira - plano aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A conclusão do plano executivo está prevista para 2010. Nos anos seguintes até a data do evento, serão feitas as obras de expansão do terminal 1, cuja capacidade passaria de 1 milhão para 7 milhões de passageiros/ano, e a 1ª fase de construção do terminal 2.
"A cidade está bem, está num bom caminho. Organizacionalmente está tudo muito bem encaminhado", afirmou Teixeira. "Eu não tenho 12 problemas, tenho 12 soluções", acrescentou o mandatário da entidade que comanda o futebol nacional, em relação ao que tem visto em suas visitas às sedes do Mundial.

* Na última terça-feira, Orlando Silva, ministro do Esporte, confirmou que os estádios do Morumbi (do São Paulo), do Beira-Rio (do Internacional) e Arena da Baixada (do Atlético-PR) poderão captar, juntos, R$ 1,2 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para realizarem melhorias nos arredores, reformas e adaptações visando a Copa do Mundo de 2014.De acordo com o pacote de financiamento aprovado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, permite que cada estádio receba R$ 400 milhões. No entanto, o valor captado não pode ultrapassar o equivalente a 75% da obra.Dessa maneira, todos os locais que receberão as partidas da Copa de 2014 terão direito ao mesmo valor. Contudo, os nove estádios públicos terão que angariar novas fontes de recursos, caso necessitem complementarem os R$ 400 milhões para finalizarem as melhorias."O presidente autorizou bater o martelo no caso do financiamento do BNDES. É o financiamento com o teto de R$ 400 milhões (por obra). Vai ser permitido para (estádio) público as mesmas características dos privados. Os privados têm de oferecer as garantias, que têm de passar pela análise de risco do banco ou um agente financeiro que tome empréstimo para financiar a operação privada", afirmou Orlando Silva.As condições de financiamento contemplam prazo de carência de 36 meses, 12 anos de período máximo para pagamento junto ao BNDES e taxa de juros equivalente à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo, hoje em 6% ao ano), acrescida de 1,9%. "O que validamos hoje e deve ser combinado com o BNDES depois são as condições do financiamento da construção ou reformas das arenas", comentou o ministro. O Conselho Monetário Nacional (CMN) realizará uma reunião na próxima quinta-feira para aprovar uma resolução que viabilize o financiamento dos estádios.Outra preocupação apresentada por Orlando Silva foi com a construção de ?elefantes brancos?. Por isso, ele voltou a alertar para que os gestores sejam racionais e responsáveis na montagem dos seus projetos. Os orçamentos para a construção dos estádios de futebol tinham estimativa inicial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de cerca de R$ 2 bilhões, mas o próprio governo tem cálculos que apontam que essa cifra hoje já ultrapassa a casa dos R$ 5 bilhões.

* A indústria do futebol mostra sinais de vitalidade. Quase plenamente recuperada da crise econômica mundial que afetou o setor esportivo, nos primeiros seis meses de 2009, o volume de negócios da modalidade aumentou em relação a 2008.O aumento deveu-se, principalmente, às renovações dos contratos de transmissão televisiva, sendo que apenas os 15 maiores contratos assinados durante o primeiro semestre deste ano, significaram um movimento de quase 9 bilhões de euros.O negócio da Infront Sports & Media na aquisição dos direitos televisivos da Série A (Campeonato Italiano) e da seleção italiana foi o maior contrato assinado nos primeiros seis meses de 2009: 4,6 bilhões de euros pelos próximos seis anos.Durante o primeiro semestre deste ano, também merece destaque o regresso da Premier League ao ciclo de aquisições de clubes por parte de grandes empresários, com três agremiações mudando de dono (Portsmouth, West Ham, Sunderland).
Também deve-se trazer à tona as publicidades em uniformes, área em que o Manchester United foi o destaque. Embora o valor não seja suficiente para figurar na lista acima, o contrato com a Aon no valor de 80 milhões de euros, representou um novo recorde em termos de publicidade para o clube.No segundo semestre de 2009, Liverpool e Real Madrid voltaram a bater o recorde de patrocínios em publicidades em uniforme, assinando contratos no valor de 90 e 100 milhões de euros, respectivamente, com a Standard Chartered e Bwin.Fonte: Futebol Finance - http://www.futebolfinance.com/