QUEM SOMOS ?

Minha foto
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Realizamos a PELADA DOS SONHOS que é um Empreendimento inovador no segmento de Marketing de Relacionamento; que tem o proposito de promover para as empresas contratantes: Fortalecimento da Marca, Retenção e Fidelização de Clientes, Networking e Endomarketing; contando com: *PARTICIPAÇÃO DE EX-ATLETAS e IDOLOS, *REALIZAÇÃO DA PARTIDA EM ESTÁDIO COM DIMENSÕES OFICIAIS, *ARBITRAGEM FEDERADA, *FARDAMENTO PROFISSIONAL, *COBERTURA JORNALISTICA, culminando com uma REZENHA CORPORATIVA onde todos os elementos citados acima se concretizam. Então Experimentem, afinal, "... quem nunca sonhou ser um jogador de futebol" (Samuel Rosa/Nando Reis). NOVO NEGÓCIO - Criação, Abertura e Assessoria de GRÊMIOS RECREATIVOS E ASSOCIAÇÕES ATLETICAS para os funcionários de empresas da Industria e Comércio.

terça-feira, 19 de maio de 2009

COLUNA DO PUDIM


RAPIDINHAS

* A MEGALOMANIA DOS ESTÁDIOS
A partir dos anos 60, impulsionados pelo Estádio Jornalista Mario Filho o Maracanã, inaugurado na década anterior para a realização da copa de 1950; iniciou-se no Brasil uma febre de construção de grandes Estádios de futebol, todos com enorme capacidade de publico. Apesar dos conceitos da época, todos os equipamentos a que me refiro, tinham basicamente 03 setores distintos: arquibancadas, cadeiras e finalmente as populares também conhecida por geral. Em tese, o Estádio tinha condição de atender todas as camadas da sociedade, ou seja, o grande publico, aqueles que faziam questão de um pouco mais de conforto e por ultimo o povão, denominado também como geraldino. Obviamente os preços dos ingressos eram condizentes com as respectivas dependências e desta forma a vida dos torcedores seguiu normalmente ao longo dos últimos 40 anos.

Durante este período, a partir do momento que o futebol foi se tornando mais caro, porém não necessariamente mais profissional, os clubes foram se desprendendo da dependência das rendas aferidas nos jogos, que passaram a servir apenas como receita complementar, passando então a focar em outras formas de arrecadação para fecharem a conta. Como o futebol continuou encarecendo, apesar de todas as outras fontes disponíveis, os clubes entenderam que vão precisar novamente de se valer das rendas provenientes da bilheteria. Com isso, o dirigente brasileiro absorve um conceito do futebol europeu, que já algum tempo passou a denominar os locais de realização dos jogos de ARENA, que por sua vez não abriga apenas o campo em si, mas também restaurantes, lojas, cinemas e etc.. O problema é que ao contrario da Europa onde o produto futebol é consumido pelas camadas A e B da sociedade, aqui no Brasil, o futebol é item de consumo das camadas C e D.

Dito isto, é com base nesta realidade que amparo minha critica a este política de ingressos caros, pois isto inviabiliza a presença constante do torcedor mais humilde do ponto de vista sócio-econômico, e os dirigentes que não se iludam achando que o torcedor classe média vai conseguir compensar esta perda, pois não vai mesmo, porque R$ 30,00 por um ingresso de cadeira (antiga arquibancada) foge à alçada do torcedor comum. Talvez com a evolução econômica do país, daqui a alguns anos até possamos nos dar ao luxo de cobrar preços mais salgados, desde que também em contrapartida sejam oferecidas condições que justifiquem o valor do ingresso, mas por hora acho este método um verdadeiro tiro no pé.


* "QUANDO A ESMOLA É GRANDE O SANTO DESCONFIA"
Apesar do mundo estar mudando a uma velocidade assustadora, certas situações, inteligentemente representadas por ditados populares, são realmente eternas; digo isto porque achei estranho quando o Vasco anunciou à imprensa que o contrato do clube com a Champs (fornecedor de material esportivo) lhe renderia uma receita de mais de 500 mil reais por mês. Esta quantia sem sombras de duvidas seria o melhor contrato deste gênero no futebol brasileiro, maior até o do que a Nike mantém com o Flamengo.

Pois a minha estranheza se tornou um fato, ou seja, a Champs, que conforme informado nesta coluna, já tinha manifestado problemas financeiros preocupantes, chegando ao ponto de implorar por uma parceria com a Lupo para melhorar sua credibilidade no mercado; por estar atrasando não só o fornecimento de material ao clube e a Boutique do Vasco, mas também por estar inadimplente quanto ao compromisso mensal citado acima, fez com que o clube da colina resolvesse romper de vez o pacto com a empresa em questão e já está a procura de outro fornecedor.


TRISTEZA
Esta semana vi duas figuras que muito admiro debilitadas fisicamente por conta de doenças degenerativas, são elas, Nilton Santos (a enciclopédia do futebol) e o jornalista Armando Nogueira. Pelo menos ambos apesar do momento não muito agradável, estavam sendo merecidamente homenageados pelo Botofogo, clube do coração destes dois ícones.

Mas a minha tristeza é vê-los assim desta forma, o que me faz pensar se não seria melhor que alguns seres humanos, pelos menos aqueles mais iluminados, devessem ser poupados desta situação, para que na hora certa, ou seja, na hora que Deus quiser, nos deixar,mas sem as marcas da degradação, tal como uma luz que simplesmente se apaga.

Nenhum comentário:

NOVO PROJETO DO INDEPENDÊNCIA

NOVO PROJETO DO INDEPENDÊNCIA