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terça-feira, 21 de setembro de 2010

COLUNA DO PUDIM


BRASILEIRO GOSTA DE ESPORTE?

A derrota do Brasil para a Índia no ultimo fim de semana pela repescagem da Copa Davis levantou uma velha discussão, a de que a CBT - Confederação Brasileira de Tênis, não soube aproveitar o fenômeno Guga, pois perdemos a chance de voltar à elite dessa competição ao sermos derrotados por uma equipe composta de tenistas em fim de carreira e com uma posição no ranking da ATP bem pior do que a de nossos representantes. Mas na minha opinião a coisa não é tão simples assim; muito embora os defensores dessa afirmativa tenham lá sua razão, defendo uma teoria de que o brasileiro não gosta de esporte, exceto o futebol, e enquanto esse comportamento perdurar vamos viver de ídolos isolados, que surgem em função do seu enorme talento pessoal e perseverança; senão vejamos.

No que pese a falta de uma política publica de massificação do esporte, que poderia e deveria ser promovida pelo governo federal, afinal o esporte enquanto ferramenta social é uma obrigação governamental; podemos dizer que hoje no Brasil existem várias entidades trabalhando ou pelo menos tentando desenvolver o esporte especializado no país; mas em uma nação essencialmente capitalista e vivendo um excelente momento econômico, é pertinente se imaginar que essas ações sejam patrocinadas pela iniciativa privada, que em troca poderiam divulgar sua marca e produtos, bem como construir uma imagem positiva a austera.

O problema é que as empresas não se interessam pela grande maioria das modalidades esportivas, justamente pelo fato de entenderem que o retorno não seria satisfatório, afinal quantas pessoas comparecem a um torneio de : natação, atletismo, handebol, squash e etc.; poucas pessoas na verdade! na maioria parentes dos participantes. E é aí que está o problema, porque segundo um antigo mas ainda eficaz estudo da Federação Internacional de Educação Física, em cada grupo de 1.000 pessoas praticando um determinado esporte, apenas 1 individuo vai se tornar um atleta de alto rendimento; sendo assim concluímos que só teremos vários atletas de ponta se o numero de praticantes for grande, o que de fato no Brasil não acontece, afinal as tais ações que me referi no inicio do texto, não têm apoio financeiro pois não são interessantes em termos de marketing.

A CBT pode não ter feito muito no sentido de aproveitar o boom do Tênis provocado pela brilhante carreira do Guga, mas até hoje os principais torneios dessa modalidade só são transmitidos pelas Tv's fechadas, dessa forma como promover aquela matemática acima, ou seja, multiplicar os grupos de 1.000 pessoas praticando o esporte para depois extrairmos os expoentes?

Mas o tênis nem tem muito o que reclamar, nem a gente muito o que criticar, pois aumentaram em muito a quantidade de quadras após a era Guga, só que o esporte ainda é caro e inacessível para a grande maioria. Ademais, justiça seja feita, tenho visto algumas ações promovidas por instituições privadas no sentido de popularizar o esporte, exemplo disso foi o programa recente da TV Alterosa denominado "Caça Talentos". Mas vejam bem, essa inciativa ainda é fruto da existência do Guga enquanto atleta de ponta e numero 1 do mundo e top teen por várias e várias semanas. Enfim, no tênis é onde menos podemos imputar esse rotulo de descasos e omissão.

A verdade é que os pais não se interessam muito quando o filho envereda para um outro esporte que não seja o futebol, poucos comparecem aos jogos, acompanham os filhos, quando muito fazem isso depois de uma certa insistência e cobrança da criança ou do jovem e mesmo assim só pra "cumprir tabela". Mas se o filho fosse do time de futebol ou futsal da escola! o pai estaria lá berrando e se debatendo nas arquibancadas, se vangloriando para os amigos do trabalho por ter um filho bom de bola.

Devemos lembrar também que já há alguns anos existe uma Lei de incentivos ao Esporte, onde em suma, as entidades esportivas, filantrópicas ou sociedades civis sem fins lucrativos podem elaborar projetos que se aprovados por uma comissão do Ministério dos Esportes, recebe certificação e a autorização para captar no mercado o necessário patrocínio, que por sua vez poderá ser deduzido em até 1% do Imposto de Renda das pessoas jurídicas e até 6% para pessoas físicas. Sem falar das políticas de incentivo fiscal dos Estados que concedem dedução do ICMS para valores investidos em projetos esportivos de conotação social.

Porém o mais interessante vem agora, sabem quem mais se beneficiou dessas políticas, ou seja, quem mais captou patrocínio? os clubes de futebol, em especial o São Paulo Futebol Clube; não que os outros esportes não tenham elaborado e aprovado projetos, pelo contrario, tenho notícias de projetos que apesar da aprovação e certificação estão parados por falta de interessados em investir, ou melhor direcionar recursos, uma vez que a empresa não estaria gastando nada a mais.

Enfim, de alguma forma, devemos implantar no brasileiro o verdadeiro gosto pelo esporte, lembrar que existem outras modalidades esportivas e que não é vergonha nenhuma não ter habilidade para o futebol, mas aptidão para outra atividade. Só assim poderemos cobrar alta performance dos atletas em geral, ou seja, medalhas em jogos olímpicos e etc., ou seja, no dia em que existir um interesse participativo da população e um apoio que se reverta financeiramente em prol desse mesmo esporte. Enquanto isso... basta torcer pelo surgimento de fenômenos literalmente fora de serie.

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