COLUNA DO PUDIM

RAPIDINHAS

* Feliz ano novo galera! já que no Brasil o ano de fato se inicia somente depois de carnaval e neste ano especialmente, muita gente que eu conheço emendou a semana, sendo assim um prospero 2010 para todos.

Mas no futebol as coisas estão bombando, alguns técnicos já caíram e outros estão na berlinda, e ainda dizem que os Estaduais não valem nada, como não vale? Todo mundo que ganhar, ao mesmo tempo em que desdenha da competição quando não a conquista. Falo isso porque se o clube iniciou a temporada com um treinador e sua comissão técnica, caso os resultados não apareçam, porque não rever a situação do elenco e contratar para reforçar o plantel e por sua vez manter o técnico que foi contratado? Eu pergunto e eu mesmo respondo, porque o tal do “planejamento” na realidade não existe ou sucumbi mediante o imediatismo.

* E o Luxa hein? Perdeu para o seu arqui inimigo pessoal e não agüentou a provocação, será que ele deu uma banana para a torcida cruzeirense ou quis dizer que tem sangue nas veias? Pô! Sangue na veia todo mundo que está vivo tem senão o sujeito estaria morto. Mas tudo isso é horrível pois certamente esta postura por parte dos comandantes, só aumenta a sede de violência dos “torcedores” ignorantes e mal intencionados, principalmente se o Galo não der a volta por cima, o clima de guerra é quase inevitável; mas a chance de revide certamente vai vir, pois os pequenos de Minas não conseguem abalar o insosso favoritismo de Cruzeiro e Atlético, que salvo uma catástrofe, os dois se encontrarão na final.

* A Federação de Futebol de Minas vai ter até o ano de 2525 para explicar o seguinte, porque o grande clássico estadual foi marcado para o sábado e o domingo reservado para o possante América X Vila Nova? Vai entender né!

* Até que enfim houve uma denuncia oficial de pedofilia vinda do futebol, pois talvez agora os conselhos tutelares passem a olhar para este segmento com mais atenção, pois inobstante ter ocorrido o suposto delito, de forma contumaz, no famoso clube da Gávea, é sabido que esta atrocidade acontece em várias outras praças e instituições; muito embora verdade seja dita, com a profissionalização das representações e do agentes esportivos, pouca gente hoje dia tá afim de pegar garotinhos no futebol e sim ganhar dinheiro, mas de toda forma é salutar redobrar a atenção.

* Infelizmente, sou obrigado a reconhecer que o Vasco perdeu o titulo da Taça Guanabara não para o Botafogo, mas sim para Joel Santana, que malandramente marcou a jogada do Vasco, se recolheu e ficou esperando achar um gol, o que aconteceu; incompetência do gigante da colina que não soube criar uma alternativa e um pouco de vacilo de Wagner Mancini que não teve coragem de tirar Dodô do jogo, que simplesmente não jogou nada, como é comum acontecer quando se trata de jogos decisivos. Bem, tendo em vista o elenco do Vasco, eu que sou um critico ferrenho dos campeonatos por pontos corridos, passo a gostar desse modelo, pois acho que no Brasileirão o elenco vascaíno pode conseguir uma boa classificação, pois não existindo uma final vai acabar imperando a lógica do melhores elencos, porque nos jogos ao longo do campeonato, nenhum time mesmo que muito inferior, adota uma tática especifica para aquele jogo, permitindo que a qualidade quase sempre se sobreponha.

COLUNA DO PUDIM

Esse é para quem duvida que os craques do passado não se consagrariam nos dias de hoje, especialemnte o Rei PELÉ.



20 GOLS DE PELÉ, dispensa comentários!!!!!!!!!!!!!!!

ENTREVISTA COM PAULO JAMELLI

Paulo Jamelli, gerente de futebol do Santos
Ex-jogador fala sobre processo de transição para assumir cargos administrativos em agremiações
Marcelo Iglesias

“Há muito mais vantagem para uma agremiação apostar em alguém que já esteve dentro de campo para ocupar cargos administrativos. Isso é fundamental para que exista a compreensão da diretoria em relação àquilo de que necessita o atleta, e, em um possível problema, poder opinar com mais propriedade”, opinou Paulo Jamelli, gerente de futebol do Santos.

Em entrevista exclusiva à Universidade do Futebol, o ex-jogador que, agora, ocupa cargos administrativos contou como se preparou para continuar dentro do futebol, mas atuando fora dos gramados. Além de ter se formado em Administração com ênfase em gestão de esportes, pela Universidade São Marcos, Jamelli também fez cursos ligados às diversas áreas que se relacionam com o futebol: nutrição, motivação, educação física, além de participar de palestras de técnicos consagrados.

Uma lesão grave no joelho encurtou a carreira do entrevistado que, aos 31 anos teve que abandonar os campos de futebol. No entanto, a partir dos 28 anos, ele já planejava a carreira para que houvesse continuidade mesmo quando ele se aposentasse como jogador.

NOTICIAS

Sem alarde, Botafogo devolverá camisa

GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A imagem que mais chamou atenção na goleada por 6 a 0 que o Botafogo sofreu no último domingo, no confronto com o Vasco, foi a de um torcedor queimando uma camisa do time de General Severiano. Joel Santana, novo treinador do clube, resolveu usar esse fato como mote para uma reconciliação com os adeptos e ofereceu ao incendiário um uniforme novo do clube, autografado por todos os atletas. A ação será viabilizada pelo departamento de marketing da equipe carioca nos próximos dias. Mas sem alarde.

Atualmente, a diretoria do Botafogo trabalha na operacionalização da ideia. O clube já decidiu que cumprirá a promessa de Joel Santana, mas ainda não tem um formato fechado para o evento de entrega da peça. A única certeza é que isso será feito como ação de relacionamento, sem grande divulgação.

"Vamos cumprir a promessa do Joel e devolver a camisa. O torcedor está arrependido, fez isso de cabeça quente. Foi o que ele achou melhor para o momento. Eu não faria, mas também não condeno", disse o diretor de marketing do clube, Márcio Padilha.

Em entrevista à "Rádio Globo", o torcedor que queimou a camisa disse que o ato não merecia um prêmio e que estava arrependido. Por conta disso, cogitou até doar o uniforme que receberá do Botafogo para uma instituição assistencial.

A ideia de presentear o torcedor partiu de Joel Santana. No marketing, a prioridade total para este momento é a busca por novos patrocinadores para a temporada 2010 - o contrato com a Liquigás, que terminou no dia 31 de dezembro, não foi renovado.

COLUNA DO PUDIM

A mais nova moda no reino do emagrecimento é trocar os quilos eliminados na dieta por dinheiro

Dieta líquida, do abacaxi, da lua, do ovo cozido, do tipo sanguíneo...Quando se pensa que toda a criatividade já foi gasta para elaborar fórmulas mágicas de emagrecimento, eis que os Estados Unidos, a meca dos regimes bizarros, surge com mais uma novidade. A dieta da moda agora por lá tem uma lógica simples, mas pouco ortodoxa: quanto mais enxuta a silhueta, mais gorda a conta bancária. Ou seja, trocam-se quilos eliminados por dinheiro.

Dois sites prometem ajudar com recompensas financeiras os 72 milhões de gordos que lutam contra a balança nos EUA – um terço da população americana. O Healthy Wage oferece prêmios em dinheiro (em média US$ 1 mil ou R$ 1.761) a quem conseguir atingir o índice de massa corporal (IMC) 25, considerado saudável. Mas é preciso pagar taxa de US$ 300 (R$ 528,30) para participar. Entre os serviços disponíveis estão recursos como diário alimentar online e estratégias para perda de peso. O usuário deve seguir algumas regras e reportar semanalmente os resultados. Além disso, é obrigatório ter um médico particular que entre em contato com o site no começo e no fim do programa. Seguindo o mesmo princípio, Dean Karlan, professor de economia, Ian Ayres, professor de direito, e Jordan Goldberg, estudante de administração da Universidade de Yale, criaram o site StickK, que já conta com dez mil participantes. A ideia é semelhante, pois o internauta assume um compromisso que prevê “multa” se a meta for descumprida. O usuário escolhe um destinatário, que pode ser um amigo ou uma instituição de caridade, para receber o valor combinado, caso o objetivo não seja atingido.

De acordo com Karlan, a eficácia é baseada em dois princípios da economia comportamental: as pessoas nem sempre cumprem aquilo a que se propõem e incentivos concretos podem fazer com que se consiga realizar as metas. Embora essa metodologia seja capaz de alcançar resultados, ela não ajuda a mantê-los – caso de todas as dietas da moda. “É como a noiva que quer perder peso para ficar bonita no dia do casamento”, compara o médico endocrinologista Marcio Mancini, responsável pelo ambulatório de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A cartilha de emagrecimento da maior parte dos nutricionistas foca mais no estilo de vida do que nos objetivos de curto prazo. “O dinheiro serve como uma mola propulsora, mas não muda hábitos”, critica Joana D’Arc Pereira Mura, presidente do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. Ainda assim, a tese de que o dinheiro pode emagrecer encontra apoio em um estudo do “Journal of the American Medical Association”. A ideia de Kevin Volpp, professor da Universidade de Wharton (EUA), era analisar os fatores de incentivo da economia comportamental que poderiam ajudar na dieta. Ele dividiu os participantes do estudo em dois grupos com sistemas diferentes de recompensa, além de um terceiro de controle. O primeiro receberia valores definidos por um sistema de loteria, se conseguisse eliminar peso. No outro, os participantes fizeram um depósito, que perderiam se não conseguissem emagrecer. O grupo que mais eliminou quilos foi o do depósito: 6,35 quilos, em média. Os que participaram da loteria, mandaram embora 5,9 quilos, em média. A perda de peso do grupo sem recompensas financeiras foi de 1,8 quilo ao longo das 16 semanas do estudo. Mas, depois do programa de retorno financeiro, os participantes voltaram a engordar.

É o mesmo dilema que aflige boa parte dos participantes de reality shows de perda de peso, que começaram com o “The Biggest Loser”, em 2004, nos EUA. Os participantes, obesos, ficam confinados numa casa e ganha quem eliminar mais gordurinhas. No Brasil, a franquia foi comprada pelo SBT e estreou em 2005, sob o título de “O Grande Perdedor”.